Há um século, a experiência de mergulho divergia significativamente daquela que se vive nos dias actuais. O que nos dias de hoje é domínio de inúmeros aficionados do mergulho, era, à época, uma esfera reservada a profissionais obstinados e robustos. Foi somente com o lançamento do documentário "O Mundo Silencioso", em 1956, que o público em geral teve a oportunidade de se encantar com as maravilhas do mundo subaquático.
O "planeta" subaquático
Jacques-Yves Cousteau, pioneiro do mergulho, com o seu navio 'Calypso', navegou pelo Mar Vermelho, Mar Mediterrâneo, Golfo Pérsico e Oceano Índico durante mais de dois anos, filmando mais de 25 quilómetros de imagens subaquáticas. O rápido avanço dos equipamentos nos anos seguintes tornou a beleza da vida submarina mais acessível para os amadores, transformando o mergulho num desporto. Contudo, nos primeiros dias, era uma atividade arriscada, comparável a explorar outro planeta.
Hoje, um relógio de mergulho serve como backup para o computador de mergulho, mas naquela época era um equipamento essencial. Antes dos anos 50, os relógios de mergulho eram raros, pois não havia mercado para eles. A maioria dos mergulhadores profissionais pertencia a unidades militares e os seus relógios eram fabricados por encomenda governamental.
A narrativa em torno do "California dial" está envolta em mitos. A história mais comum é a seguinte:
O California Dial caracteriza-se por combinar algarismos romanos (geralmente das 10h às 14h) com algarismos arábicos (habitualmente das 16h às 20h). Muitas vezes, um traço assinala as horas 3, 6 e 9, enquanto um triângulo invertido representa a hora 12. A adoção deste estilo remonta à década de 1930, sendo uma particularidade dos primeiros relógios Rolex e Panerai. Originalmente denominado de mostrador de "alta visibilidade" ou "à prova de erro", foi concebido durante a Segunda Guerra Mundial para favorecer a legibilidade em condições de combate com pouca luz. Após a guerra, este estilo foi perdendo destaque, só voltando a ganhar popularidade durante o boom económico no Japão nos anos 80. A Rolex não conseguiu acompanhar a demanda, o que levou uma empresa sediada na Califórnia a restaurar Rolexes neste estilo, dando origem ao nome "mostrador California".
O California Dial Isotope
Na Isotope, a dedicação aos relógios de mergulho é intensa. Com os modelos Hydrium e HydriumX, deu-se origem a um relógio de mergulho contemporâneo que presta homenagem ao design clássico. José Miranda, o visionário por detrás da Isotope, sempre almejou ter em sua posse um dos autênticos relógios com um "California dial". Ao constatar que muitos no mercado eram imitações comercializadas a valores exorbitantes, decidiu conceber o seu próprio "California dial" para o Isotope Hydrium.
Esta edição limitada a 200 unidades do Isotope Hydrium California, vem equipada com uma caixa em aço de 40 mm e resistência à água até 300m. Está disponível a partir de hoje com envio imediato e a um preço inicial de 1.046€ (sem IVA).
Especificações Técnicas:
CAIXA
Material: Aço 316L micro jacteada
Diâmetro: 40mm X 48mm
Espessura: 12.9mm (14.9mm com vidro de safira)
Fundo: Aparafusado
Bisel: Unidireccional com 120 cliques
Coroa: Rosca às 3 horas
Resistência à água: 300m / 30atm / 1000pés
Vidro: Safira antirreflexo
MOVIMENTO
Calibre: Landeron
Reserva de marcha: 40 horas
Rubis: 25
Funcionamento: Automático, 28800 alt/h (4hz)
Precisão: -12/+12 s/day
Acabamento: Parafusos azulados, Perlage e Côtes de Genève
MOSTRADOR/PONTEIROS
Cor: Preto com textura, número romanos e árabes com Super-LumiNova®
Ponteiros: Aço escovado Isotope "i" com Super-LumiNova®
BRACELETE
Material: FKM preta de libertação rápida ou/e correia de camurça de alta qualidade
Medida: 22mm
- Para mais informações, consulte o sítio da Isotope, aqui!
Gosto da combinaçao dos algarismos romanos e arábicos.