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Foto do escritorCarlos Torres

O som do amanhecer… quando bem quiser. By Reuge!




A centenária Reuge, mundialmente conhecida e reconhecida pelos seus autómatos e caixas de música, passou a estar sob a alçada da criativa e extraordinária de Bethune. Um “casamento” que deverá beneficiar ambas as entidades onde a criatividade sem limites de Denis Flageollet terá certamente uma influência positiva.


Da nova equipa fazem também parte Clara Martin, uma jovem designer movida por uma curiosidade insaciável por texturas e formas. Juntamente com os restantes homens e mulheres da manufatura com sede na cidade de Sainte-Croix, no Jura suíço, o colectivo possui o sofisticado conhecimento necessário que permite dar corpo à música mecânica. O trabalho que estes artesãos executam através dos incríveis objetos que produzem, proporciona ao público uma experiência sensorial que é inovadora, única e surpreendente.



Com a ajuda de Denis Flageollet, Clara Martin pretende transportar a música mecânica para um universo imaginário de malícia e destemor, reproduzindo a alegria espontânea da infância. Uma ideia que, segundo Martin, representa toda uma nova liberdade de expressão! Um novo campo de exploração! O som Mecânico. Um campo que apenas quatro artesãos actualmente dominam, e que urge estender. Esta arte manual ancestral, esse saber único no mundo deve perdurar, e Denis Flageollet está a fazer o possível para devolver a Reuge ao seu devido lugar!


Um novo olhar sobre a "gaiola com pássaro”!


A “gaiola"! Reinventar, reinterpretar, e rever totalmente a mecânica desta peça de arte: essa foi a opção de Denis Flageollet de maneira a redefinir o futuro da Reuge.

Apelidada de “Liberté”, como se ecoasse a liberdade renovada da Manufatura, a gaiola abre-se e adapta-se ao seu ambiente, permitindo que os pássaros mecânicos se movam e cantem livremente. Empoleirados numa rocha junto a uma extensão de água, cantam, cantam, cantam, e... como num passe de mágica, o ramo de metal forjado que sustenta a cena retoma o perfil clássico da gaiola Reuge.


Os elementos naturais que envolvem e sustentam esta criação, acabam por lhe conferir um aspecto mais orgânico. A função do relógio digital visível no perímetro da base, assim como o mostrador alojado sob a gaiola, trazem consigo uma nova função. E finalmente, os diversos elementos deste tipo de objetos passam a ser elaborados recorrendo ao uso de técnicas já presentes na arte da mecânica, seja antiga ou moderna. Pendurado num hall de entrada, o objecto evoca os famosos relógios de vestíbulo que enfeitavam as mais belas residências do século XVIII.


Assim, e ao diversificar os códigos já existentes, Flageollet permite que o inesperado se manifeste. E a história da cena que se desenrola diante dos olhos do observador convida a dar asas à imaginação.

A natureza acaba por ser ampliada e o objeto deixa-se inspirar por ela sem quaisquer restrições impostas de forma artificial. A criação retém os códigos mecânicos e técnicos a que nos habituámos enquanto que explora uma correlação – ao invés de um confronto – com o seu ambiente. Em suma, esta criação da Reuge pela mão de Dennis Flageollet, representa uma verdadeira reinterpretação de códigos tradicionais adaptados agora a uma visão decididamente contemporânea.


Para mais informações sobre a Reuge, visite o sitio da marca aqui.

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